Poema - Voz da Humanidade
- Alexandra Calado
- 12 de mar. de 2024
- 1 min de leitura

Suíça - Grindelwald
Num limbo da esperança, Residem as memórias de quem queremos preservar. Quando ela vem, Não avisa hora nem lugar. Como um rastilho que instiga um incêndio, Assim vem a tragédia, E tudo o que ela carrega, Tudo o que queremos mudar, Mas ela já não deixa. Foi longe demais. A pegada que deixamos neste mundo Deveria importar. Afinal quem foi longe demais? O silêncio esconde as palavras que evitamos procurar.
O que é a voz da humanidade? É um poço que esconde a verdade. Uma voz não ouvida, Uma manifestação muitas vezes esquecida. Como as poeiras que uma tempestade levou. Já passou? Não. O sol não brilha para muitos, O passado não é passado, Mas sempre presente. O presente deve dar as mãos ao futuro. Ou um dia o sol não brilhará, E o passado não importará, Pois, a mudança, A voz da humanidade, Nunca se ouvirá.

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