Poema: Estrela Cadente
- Alexandra Calado

- 5 de set.
- 1 min de leitura

Num rastilho sem ignição,
Chega ela,
Dona de si,
Lá vai ela.
Estrela cadente,
Minha confidente.
Passam-se meses sem ti,
Mas quando vens,
Vens sorridente.
Meteorioide ardente,
Efémera mas nunca ausente.
As névoas das memórias,
Entrego-te inocentemente.
Chegará a minha mensagem ao sol?
Espero ansiosamente,
No brilho da aurora e do crepúsculo,
Vejo todos os momentos,
Que fazem o meu coração florescer.
Tal como o teu atrito com a atmosfera terrestre,
Que ilumina o céu,
Desejo que o sol tire o véu,
E mostre como é bonito viver,
O presente e no presente,
E no brilho das memórias,
Aquelas que ficam,
Sem o rastilho de uma estrela cadente.






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